ESCRITORES,
da Liberdade. Direção: Richard Lagravenese. Produção:
Richard Lagravenese. Interpretes: Hilary Swank; Patrik Dempsey e outros.
Roteiro: Richard LaGravenese, Erin Gruwell e Freedon Writers, produção Paramont
Picture; EUA/ Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Gênero: drama.
O
filme Escritores da Liberdade aborda a dificuldade enfrentada pela “Professora
G” frente a uma escola predominantemente tradicional, os alunos deveriam
obedecer a regras e assimilar conhecimentos que eram depositados em suas
cabeças. A escola não disponibilizava de recursos didáticos aos alunos,
dificultava seu acesso à biblioteca e separavam os alunos “melhores” como
“alunos modelos”, enquanto os que tinham baixo rendimento eram denominados de
retardatários, negros, desinteressados ou drogados. A turma da “Professora G”
eram todos rotulados, para a escola eram os piores. Dessa forma a escola não
trabalha em prol de ensino de qualidade, não flexiona currículos, não dar
acesso aos recursos didáticos, não possibilitando o ensino-aprendizagem. A
escola e a maioria dos professores não acreditavam que aquela turma heterogênea
fosse capaz de se desenvolver e melhorar suas médias, no entanto a “Professora
G” fez a diferença, começou a apostar na capacidade dos alunos e fazendo os
acreditar no seu potencial. O início desse processo de ensino-aprendizagem
deu-se de forma conturbada, os alunos estavam desesperançosos, imaginavam que a
“Professora G” seria mais uma a não se importar com a suas vidas, em
consequência disso houve certa resistência por parte dos alunos. Uma das
primeiras dificuldades encontradas pela professora foi o fato de o próprio
corpo técnico da escola impedir que os alunos tivessem aos livros didáticos, no
entanto a professora fez o que pouquíssimos fariam, gastou seu dinheiro para
comprar livros e distribuí-los aos educandos. Dessa forma os alunos começaram a
perceber que a “Professora G” era diferente, e que estava disposta a transformar
e ressignificar o ensino-aprendizagem. A mudança só foi possível quando a
professora fez os alunos perceberem que eles eram capazes e iguais, e o ponto
ímpar para essa mudança foi à dinâmica da linha do meio da sala, fazendo que
eles descobrissem que todos eram iguais, todos tem problemas e conflitos, mas
que é preciso acreditar, ter determinação para alcançar seus objetivos. Outro
ponto importante que a professora Erin utilizou para melhorar o
ensino-aprendizagem foi à prática do uso do diário, os alunos começaram a
registrar seus conflitos, anseios essa situação no contexto social. A partir do
diagnóstico da realidade do aluno é possível um novo significado no
ensino-aprendizagem, o discente precisa se sentir como parte do processo
educacional, e que o ensino esteja vinculado a sua realidade. A “Professora G”
revolucionou a educação a educação daquela escola, provocou conflitos à direção
por estar atrelada a pedagogias tradicionais, mas sua insistência e
determinação resultaram num processo educacional mais prazeroso e eficaz, porém
isso devido à professora olhar seus alunos além das paredes da escola. É
preciso que nós educadores sejamos mais ousados, que tenhamos como exemplo a
“Professora G”, que lutou para silenciar as vozes que dizem que nossos alunos
não são capazes e termos coragem de fazer o diferencial em nossa sala de aula,
nem que para isso tenhamos que lutar contra regras institucionais para uma
emancipação política pedagógica, e que a educação seja realmente para todos.
nem preciso assistir o filme hihi "
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