domingo, 30 de outubro de 2011

RESUMO TÉCNICO DO FILME ESCRITORES DA LIBERDADE


ESCRITORES, da Liberdade. Direção: Richard Lagravenese. Produção: Richard Lagravenese. Interpretes: Hilary Swank; Patrik Dempsey e outros. Roteiro: Richard LaGravenese, Erin Gruwell e Freedon Writers, produção Paramont Picture; EUA/ Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Gênero: drama. 

O filme Escritores da Liberdade aborda a dificuldade enfrentada pela “Professora G” frente a uma escola predominantemente tradicional, os alunos deveriam obedecer a regras e assimilar conhecimentos que eram depositados em suas cabeças. A escola não disponibilizava de recursos didáticos aos alunos, dificultava seu acesso à biblioteca e separavam os alunos “melhores” como “alunos modelos”, enquanto os que tinham baixo rendimento eram denominados de retardatários, negros, desinteressados ou drogados. A turma da “Professora G” eram todos rotulados, para a escola eram os piores. Dessa forma a escola não trabalha em prol de ensino de qualidade, não flexiona currículos, não dar acesso aos recursos didáticos, não possibilitando o ensino-aprendizagem. A escola e a maioria dos professores não acreditavam que aquela turma heterogênea fosse capaz de se desenvolver e melhorar suas médias, no entanto a “Professora G” fez a diferença, começou a apostar na capacidade dos alunos e fazendo os acreditar no seu potencial. O início desse processo de ensino-aprendizagem deu-se de forma conturbada, os alunos estavam desesperançosos, imaginavam que a “Professora G” seria mais uma a não se importar com a suas vidas, em consequência disso houve certa resistência por parte dos alunos. Uma das primeiras dificuldades encontradas pela professora foi o fato de o próprio corpo técnico da escola impedir que os alunos tivessem aos livros didáticos, no entanto a professora fez o que pouquíssimos fariam, gastou seu dinheiro para comprar livros e distribuí-los aos educandos. Dessa forma os alunos começaram a perceber que a “Professora G” era diferente, e que estava disposta a transformar e ressignificar o ensino-aprendizagem. A mudança só foi possível quando a professora fez os alunos perceberem que eles eram capazes e iguais, e o ponto ímpar para essa mudança foi à dinâmica da linha do meio da sala, fazendo que eles descobrissem que todos eram iguais, todos tem problemas e conflitos, mas que é preciso acreditar, ter determinação para alcançar seus objetivos. Outro ponto importante que a professora Erin utilizou para melhorar o ensino-aprendizagem foi à prática do uso do diário, os alunos começaram a registrar seus conflitos, anseios essa situação no contexto social. A partir do diagnóstico da realidade do aluno é possível um novo significado no ensino-aprendizagem, o discente precisa se sentir como parte do processo educacional, e que o ensino esteja vinculado a sua realidade. A “Professora G” revolucionou a educação a educação daquela escola, provocou conflitos à direção por estar atrelada a pedagogias tradicionais, mas sua insistência e determinação resultaram num processo educacional mais prazeroso e eficaz, porém isso devido à professora olhar seus alunos além das paredes da escola. É preciso que nós educadores sejamos mais ousados, que tenhamos como exemplo a “Professora G”, que lutou para silenciar as vozes que dizem que nossos alunos não são capazes e termos coragem de fazer o diferencial em nossa sala de aula, nem que para isso tenhamos que lutar contra regras institucionais para uma emancipação política pedagógica, e que a educação seja realmente para todos.

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